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domingo, 13 de janeiro de 2013

Capela de São Sebastião: 77 anos de tradição

Inauguração da Capela 1936
 Em 2013 Capela de São Sebastião completa 77 anos de sua inauguração marcando a religiosidade e devoção da comunidade que acabou sendo reconhecida como Bairro São Sebastião. Conheça um pouco do histórico.

O terreno para patrimônio da capela de São Sebastião, no lugar chamado de “Monte do Cruzeiro”, foi doado por Dona Maria Glória Olindina da Nóbrega, viúva do Sr. Joaquim Mariano da Silva, no dia 22 de dezembro de 1931 às 11 horas num cartório de Santa Luzia, sendo vigário o Cônego José Viana da Cunha. Constituía dita quadra de mais ou menos 100 braças em quadro, cujo valor era estimado em 200$000. Este terreno se limita: ao poente - das águas do Açude Público desta Vila(Açude Padre Ibiapina), e parte do seu sangradouro; ao nascente e sul - até o cercado de Manoel Emiliano de Medeiros; e ao norte – até a estrada velha de rodagem.

A Capela de S. Sebastião foi construída pelo padre José Borges de Carvalho, com a ajuda dos devotos de S. Sebastião, sendo encarregado da construção, o mestre Severino Cunha. O monumento foi iniciado no dia 1º de outubro de 1935, levou dezoito semanas na construção, terminando no dia 18 de janeiro de 1936. Custou doze contos trezentos e noventa e dois mil e quatrocentos reais , como consta do livro componente. Vale ressaltar que antes desta Capela, havia um cruzeiro que foi bento pelo Padre Jovino Machado para a comemoração da passagem do século, vindo depois o Pe. Belizário Dantas iniciar a edificação de uma capelinha neste dito monte.

A benção de inauguração ocorreu no dia 19 de janeiro de 1936, pelas 6:30 da tarde por D. João da Matta de Andrade e Amaral, Bispo da Diocese de Cajazeiras. A imagem de S. Sebastião foi doada pelo Major Euclides Brito da Nóbrega (custou seiscentos mil reais). A de Santa Joana Darc, por Naninha Medeiros, a de Santa Terezinha por Dondonzinha Nóbrega, e a de N. Senhora do Montserrat, por João Medeiros. Desde sua inauguração que a zeladora da capela ficou sendo Laurencita Silva(Lota), só deixando de zelar, quando foi embora, após a morte de sua mãe, Josefa Felizardo.


Com Blog da Cultura de Santa Luzia
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