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Concursados tomaram posse na quinta feira

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

PASTORAIS

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Pastoral Familiar
Pastoral Dízimo
Pastoral da Criança
Pastoral da Pessoa Idosa
Pastoral da Crisma
Pastoral da Catequese
Pastoral da Comunicação
Pastoral Litúrgica
Pastoral Carcerária
Pastoral Vocacional
Pastoral do Menor
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Evangelho do dia 28 de fevereiro de 2011

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Ano A - Dia: 28/02/2011



Faltou "tudo"Leitura Orante

Mc 10,17-27

Quando Jesus estava saindo de viagem, um homem veio correndo, ajoelhou-se na frente dele e perguntou:
- Bom Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna?
Jesus respondeu:
- Por que você me chama de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. Você conhece os mandamentos: "Não mate, não cometa adultério, não roube, não dê falso testemunho contra ninguém, não tire nada dos outros, respeite o seu pai e a sua mãe."
- Mestre, desde criança eu tenho obedecido a todos esses mandamentos! - respondeu o homem.
Jesus olhou para ele com amor e disse:
- Falta mais uma coisa para você fazer: vá, venda tudo o que tem e dê o dinheiro aos pobres e assim você terá riquezas no céu. Depois venha e me siga.
Quando o homem ouviu isso, fechou a cara; e, porque era muito rico, foi embora triste. Jesus então olhou para os seus discípulos, que estavam em volta dele, e disse:
- Como é difícil os ricos entrarem no Reino de Deus!
Quando ouviram isso, os discípulos ficaram espantados, mas Jesus continuou:
- Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo passar pelo fundo de uma agulha.
Quando ouviram isso, os discípulos ficaram espantadíssimos e perguntavam uns aos outros:
- Então, quem é que pode se salvar?
Jesus olhou para eles e disse:
- Para os seres humanos isso não é possível; mas, para Deus, é. Pois, para Deus, tudo é possível.
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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Santo do dia 27 de fevereiro

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Santo Gabriel de Nossa Senhora das Dores

No dia primeiro de março de 1838 recebeu o nome de Francisco Possenti, ao ser batizado em Assis, sua cidade natal. Quando sua mãe Inês Friscioti morreu, ele tinha quatro anos de idade e foi para a cidade de Espoleto onde estudou em instituição marista e Colégio Jesuíta, até aos dezoito anos. Isso porque, como seu pai Sante Possenti era governador do Estado Pontifício, precisava a mudar de residência com freqüência, sempre que suas funções se faziam necessárias em outro pólo católico.

Possuidor de um caráter jovial, sólida formação cristã e acadêmica, em 1856 ingressou na congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, fundada por São Paulo da Cruz, ou seja, os Passionistas. Sua espiritualidade foi marcada fortemente pelo amor a Jesus Crucificado e a Virgem Dolorosa

Depois foi acolhido para o noviciado em Morrovalle, recebendo o hábito e assumindo o nome de Gabriel de Nossa Senhora das Dores, devido à sua grande devoção e admiração que nutria pela Virgem Dolorosa. Um ano após emitiu os votos religiosos e foi por um ano para a comunidade de Pievetorina para completar os estudos filosóficos. Em 1859 chegou para ficar um período com os confrades da Ilha do Grande Sasso. Foi a última etapa da sua peregrinação. Morreu aos vinte e quatro anos, de tuberculose, no dia 27 de fevereiro de 1862, nessa ilha da Itália.

As anotações deixadas por Gabriel de Nossa Senhora das Dores em um caderno que foi entregue a seu diretor espiritual, padre Norberto, haviam sido destruídas. Mas, restaram de Gabriel: uma coleção de pensamentos dos padres; cerca de 40 cartas testemunhando sua devoção à Nossa Senhora das Dores e um outro caderno, este com anotações de aula contendo dísticos latinos e poesias italianas.

Foi beatificado em 1908, e canonizado em 1920 pelo Papa Bento XV, que o declarou exemplo a ser seguido pela juventude dos nossos tempos.

São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, teve uma curta existência terrena, mas toda ela voltada para a caridade e evangelização, além de um trabalho social intenso que desenvolvia desde a adolescência. Foi declarado co-patrono da Ação Católica, pelo Papa Pio XI, em 1926 e padroeiro principal da região de Abruzzo, pelo Papa João XXIII, em 1959.

O Santuário de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, é meta de incontáveis peregrinações e assistido pelos Passionistas, é um dos mais procurados da Itália e do mundo cristão. A figura atual deste Santo jovem, mais conhecido entre os devotos como o "Santo do Sorriso", caracteriza a genuína piedade cristã inserida nos nossos tempos e está conquistando cada dia mais o coração de muitos jovens, que se pautam no seu exemplo para ajudar o próximo e se ligar à Deus e à Virgem Mãe.



Santo Nicéforo
Nicéforo era um cidadão de Antioquia, atual Síria, nascido no ano 260. Discípulo e irmão de fé do sacerdote Sabrício, tornaram-se amigos muito unidos e viveram nos tempos dos imperadores Eutiquiano e Caio.

Não se sabe exatamente o porquê, mas Nicéforo cometeu algum mal com relação a Sabrício que nunca mais o desculpou. Pediu perdão muitas vezes, diga-se inclusive que ainda existem os registros desses seus pedidos. Mas, Sabrício nunca o concedeu, contrariando a própria religião cristã, da qual era sacerdote. Ele levou até o fim esta falta de solidariedade, apesar de Nicéforo ter chegado a se ajoelhar para implorar sua absolvição.

Um dia, Sabrício foi denunciado e processado por ser católico e compareceu ao tribunal. Em princípio parecia disposto a qualquer martírio, cheio de coragem e determinação. Assumiu ser sacerdote cristão, recusou-se a sacrificar aos deuses pagãos e resistiu às mais bárbaras torturas. Mas, ao ser condenado à morte e receber a ordem de se ajoelhar para ter a cabeça cortada, aceitou render homenagens aos deuses pagãos em troca de liberdade. Nicéforo, que assistira ao julgamento e chegara a pedir novamente perdão ao padre, dizendo que com isso ele teria o apoio de Deus para enfrentar as dores que o aguardavam, escandalizou-se com a infidelidade do estimado sacerdote.

Mesmo sem ter sido acusado ou convocado ao tribunal, Nicéforo apresentou-se de livre e espontânea vontade como cristão, disposto a morrer no lugar daquele que renegara sua fé em Cristo. Minutos depois, foi executado. Os registros e a tradição narram que sua cabeça rolou na arena e acabou depositada justamente aos pés do insensível sacerdote Sabrício.

O Martirológio Romano registra outro santo com esse nome, que viveu mais de seis séculos depois e cuja atuação em defesa da unidade da Santa Mãe, a Igreja, não foi menos corajosa e eficiente. Por isso o culto à esse primeiro mártir permanece firme, vivo e constante ao longo do tempo e junto aos devotos, principalmente no mundo católico do Oriente.

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Evangelho do dia 27 de fevereiro de 2011

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Ano A - Dia: 27/02/2011



Deus cuida da genteLeitura Orante

Mt 6,24-34

- Um escravo não pode servir a dois donos ao mesmo tempo, pois vai rejeitar um e preferir o outro; ou será fiel a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e também servir ao dinheiro.
- Por isso eu digo a vocês: não se preocupem com a comida e com a bebida que precisam para viver nem com a roupa que precisam para se vestir. Afinal, será que a vida não é mais importante do que a comida? E será que o corpo não é mais importante do que as roupas? Vejam os passarinhos que voam pelo céu: eles não semeiam, não colhem, nem guardam comida em depósitos. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, dá de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os passarinhos? E nenhum de vocês pode encompridar a sua vida, por mais que se preocupe com isso.
- E por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem as flores do campo: elas não trabalham, nem fazem roupas para si mesmas. Mas eu afirmo a vocês que nem mesmo Salomão, sendo tão rico, usava roupas tão bonitas como essas flores. É Deus quem veste a erva do campo, que hoje dá flor e amanhã desaparece, queimada no forno. Então é claro que ele vestirá também vocês, que têm uma fé tão pequena! Portanto, não fiquem preocupados, perguntando: "Onde é que vamos arranjar comida?" ou "Onde é que vamos arranjar bebida?" ou "Onde é que vamos arranjar roupas?" Pois os pagãos é que estão sempre procurando essas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso. Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas. Por isso, não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas próprias preocupações. Para cada dia bastam as suas próprias dificuldades.
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Santo do dia 26 de fevereiro

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Santa Paula M. Fornés de São José de Calazans


Na vila de Arenys de Mar, perto de Barcelona, Espanha, nasceu Paula Montal Fornés em 11 de outubro de 1799, que no mesmo dia recebeu o batismo. Paula passou a infância e a juventude em sua cidade natal, trabalhando desde os 10 anos de idade, quando seu pai morreu. O seu lazer era a vida espiritual da sua paróquia, onde se destacou por sua devoção à Virgem Maria.

Paula Montal, durante este período, constatou, por sua própria experiência, que as possibilidades de acesso à instrução e educação para as mulheres eram quase nenhuma. Um dia quando estava em profunda oração, se sentiu iluminada por Deus para desenvolver este dever. Decidiu deixar sua cidade natal para fundar um colégio inteiramente dedicado à formação e educação feminina.

Paula Montal se transferiu para a cidade de Figueras, junto com mais três amigas de espiritualidade Mariana, e iniciou sua obra. Em 1829, ela abriu a primeira escola para meninas, com amplos programas educativos, que superavam o sistema pedagógico dos meninos. Era uma escola nova.

Assim, Paula Montal com o seu apostolado totalmente voltado à formação feminina, se tornou a fundadora de uma família religiosa, inspirada no lema de São José de Calazans: "piedade e letras". Sempre fiel a sua devoção à Virgem Maria, deu o nome para a sua Congregação de Filhas de Maria. A estas religiosas transmitiu seu ideal de: "Salvar a família, educar as meninas no santo temor de Deus". E continuou se dedicando à promoção da mulher e da família.

Em 1842, abriu o segundo colégio em sua terra natal, Arenys de Mar. Nesta época, Paula Montal decidiu seguir os regulamentos da Congregação dos Padres Escolápios, fundada por São José de Calazans com quem se identificava espiritualmente. Um ano após abrir sua terceira escola, Paula Montal conseguiu a autorização canônica para, junto com suas três companheiras, se tornar religiosa escolápia. Em 1847, a congregação passou a ser Congregação das Filhas de Maria, Religiosas Escolápias, que ano após ano crescia e criava mais escolas por toda a Espanha.

Paula Montal deu a prova final de autenticidade, da coragem e da ternura do seu espírito modelado por Deus, em 1959. Neste ano, no pequeno e pobre povoado de Olesa de Montserrat, fundou sua última obra pessoal: um colégio ao lado do mosteiro da Virgem de Montserrat. Alí ficou durante trinta anos escondida, praticando seu apostolado. Morreu aos 26 de fevereiro de 1889 e foi sepultada na capela da Igreja da Matriz de Olesa Montserrat, Barcelona, Espanha.

Solenemente foi beatificada em 1993, pelo Papa João Paulo II que posteriormente a canonizou em Roma, no ano de 2001. A mensagem, do século XIX, de Santa Paula Montal Fornés de São José de Calazans será sempre atual e fonte de inspiração para a formação das gerações do terceiro milênio cristão.



Santo Porfírio de Gaza
Porfírio teve muitos fatos prodigiosos em sua vida que começou em Tessalônica, na Grécia, onde nasceu no ano 347. Ele já era formado nas ciências quando, aos trinta e um anos, decidiu viver no deserto de Scete, no Egito onde se tornou um eremita e ficou por cinco anos. Depois visitou os lugares santos de Jerusalém e se estabeleceu às margens do rio Jordão, por outros cinco anos. Nessa ocasião conheceu o discípulo Marcos e se juntou à ele na evangelização. Mas a caverna onde residia era tão insalubre que Porfírio ficou muito doente, tendo que voltar a Jerusalém.

Recebeu então a notícia da morte dos pais, de quem tinha grande herança para receber. Mas, ele decidiu continuar pobre e mandou que todos os bens fossem divididos entre os pobres de sua terra natal. Depois, Porfírio teve um desmaio em Jerusalém e, de repente, viu-se frente a frente com Cristo crucificado, tendo ao seu lado o bom ladrão, Dimas. Jesus mandou que este levantasse Porfírio do chão, depois desceu Ele mesmo da cruz e deu-a ao santo, ordenando-lhe que cuidasse dela. Ao voltar do desmaio, Porfírio estava curado. A ordem recebida na visão foi aplicada por João, bispo de Jerusalém, que nomeou Porfírio como "guarda do santo lenho".

As notícias sobre as graças e prodígios que aconteciam com ele se espalharam e os sacerdotes de Gaza, após a morte do bispo, pediram que Porfírio assumisse o posto. A sua modéstia o impedia de aceitar, mas tantos foram os pedidos e a insistente atuação dos pagãos idólatras era tão intensa na cidade, que ele acabou concordando. Existia em Gaza um grande templo para adoração das divindades pagãs. Os infiéis, sabendo da decisão de Porfírio de combatê-los, planejaram matá-lo. Entretanto, o bispo acabou vencendo todos os inimigos pela fé.

Uma seca violenta assolou a região e os agricultores, desesperados, faziam muitos sacrifícios nesse templo, pedindo chuva aos deuses pagãos. Nenhuma gota de água caía do céu. Porfírio ordenou então, um dia de jejum. Depois comandou uma procissão de penitência à uma capela situada na periferia da cidade. Mal terminou a procissão, a chuva começou a cair, abençoada e insistente. A partir daí, a maioria dos pagãos passou a se converter.

Porém, sobraram ainda alguns poucos pagãos para tramar a morte do bispo Porfírio. Aconteceu, porem, que o imperador também passou a ficar contra os pagãos e o bispo conseguiu autorização para derrubar o templo pagão que estava instalado na diocese de Gaza. Ficou na cidade apenas uma última estátua pagã, a da deusa Vênus. Certo dia, o bispo colocou-se diante dela e a estátua desmoronou sozinha, formando dezenas de pedaços. Era o que faltava para que mais pagãos se convertessem.

A fama de santidade acompanhou o bispo Porfírio até sua morte, em 26 de fevereiro 420, aos setenta e três anos de idade, quando, depois dos vinte e cinco anos de episcopado, quase não havia pagãos na sua querida diocese de Gaza.



Santa Paula M. Fornés de São José de Calazans
Na vila de Arenys de Mar, perto de Barcelona, Espanha, nasceu Paula Montal Fornés em 11 de outubro de 1799, que no mesmo dia recebeu o batismo. Paula passou a infância e a juventude em sua cidade natal, trabalhando desde os 10 anos de idade, quando seu pai morreu. O seu lazer era a vida espiritual da sua paróquia, onde se destacou por sua devoção à Virgem Maria.

Paula Montal, durante este período, constatou, por sua própria experiência, que as possibilidades de acesso à instrução e educação para as mulheres eram quase nenhuma. Um dia quando estava em profunda oração, se sentiu iluminada por Deus para desenvolver este dever. Decidiu deixar sua cidade natal para fundar um colégio inteiramente dedicado à formação e educação feminina.

Paula Montal se transferiu para a cidade de Figueras, junto com mais três amigas de espiritualidade Mariana, e iniciou sua obra. Em 1829, ela abriu a primeira escola para meninas, com amplos programas educativos, que superavam o sistema pedagógico dos meninos. Era uma escola nova.

Assim, Paula Montal com o seu apostolado totalmente voltado à formação feminina, se tornou a fundadora de uma família religiosa, inspirada no lema de São José de Calazans: "piedade e letras". Sempre fiel a sua devoção à Virgem Maria, deu o nome para a sua Congregação de Filhas de Maria. A estas religiosas transmitiu seu ideal de: "Salvar a família, educar as meninas no santo temor de Deus". E continuou se dedicando à promoção da mulher e da família.

Em 1842, abriu o segundo colégio em sua terra natal, Arenys de Mar. Nesta época, Paula Montal decidiu seguir os regulamentos da Congregação dos Padres Escolápios, fundada por São José de Calazans com quem se identificava espiritualmente. Um ano após abrir sua terceira escola, Paula Montal conseguiu a autorização canônica para, junto com suas três companheiras, se tornar religiosa escolápia. Em 1847, a congregação passou a ser Congregação das Filhas de Maria, Religiosas Escolápias, que ano após ano crescia e criava mais escolas por toda a Espanha.

Paula Montal deu a prova final de autenticidade, da coragem e da ternura do seu espírito modelado por Deus, em 1959. Neste ano, no pequeno e pobre povoado de Olesa de Montserrat, fundou sua última obra pessoal: um colégio ao lado do mosteiro da Virgem de Montserrat. Alí ficou durante trinta anos escondida, praticando seu apostolado. Morreu aos 26 de fevereiro de 1889 e foi sepultada na capela da Igreja da Matriz de Olesa Montserrat, Barcelona, Espanha.

Solenemente foi beatificada em 1993, pelo Papa João Paulo II que posteriormente a canonizou em Roma, no ano de 2001. A mensagem, do século XIX, de Santa Paula Montal Fornés de São José de Calazans será sempre atual e fonte de inspiração para a formação das gerações do terceiro milênio cristão.


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Evangelho do dia 26 de fevereiro de 2011

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Ano A - Dia: 26/02/2011



Jesus e as crianças Leitura Orante

Mc 10,13-16

Depois disso, algumas pessoas levaram as suas crianças a Jesus para que ele as abençoasse, mas os discípulos repreenderam aquelas pessoas. Quando viu isso, Jesus não gostou e disse:
- Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino de Deus é das pessoas que são como estas crianças. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele.
Então Jesus abraçou as crianças e as abençoou, pondo as mãos sobre elas.
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Santo do dia 25 de fevereiro

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Santa Valburga

 

Valburga nasceu em Devonshire, na Inglaterra meridional em 710. Era uma princesa dos Kents, cristãos que desde o século III se sucediam no trono. Ela viveu cercada de nobreza e santidade. Seus parentes eram reverenciados nos tronos reais, mas muitos preferiram trilhar o caminho da santidade e foram elevados ao altar pela Igreja, como seu pai, são Ricardo e os irmãos Vilibaldo e Vunibaldo.

Valburga tinha completado dez anos quando seu pai entregou o trono ao sobrinho, que tinha atingido a maioridade e levou a família para viver num mosteiro. Poucos meses depois, o rei e os dois filhos partiram em peregrinação para Jerusalém, enquanto ela foi confiada à abadessa de Wimburn. Dois anos depois seu pai morreu em Luca, Itália. Assim ela ficou no mosteiro onde se fez monja e se formou. Depois escreveu a vida de Vunibaldo e a narrativa das viagens de Vilibaldo pela Palestina, pois ambos já eram sacerdotes.

Em 748, foi enviada por sua abadessa à Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e escolas entre populações recém-convertidas. Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga, por ela Deus já operava milagres. Naquele país, foi recebida e apoiada pelo bispo Bonifácio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangelização, auxiliado pelos sobrinhos missionários.

Designou a sobrinha para a diocese de Eichestat onde Vunibaldo que havia construído um mosteiro em Heidenheim e tinha projeto para um feminino na mesma localidade. Ambos concluíram o novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa. Após a morte do irmão, ela passou a dirigir os dois mosteiros, função que exerceu durante dezessete anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua mortificação, bem como no seu amor ao silêncio e na sua devoção ao Senhor. As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região.

Valburga se entregou a Deus de tal forma que os prodígios aconteciam com freqüência. Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado.

Morreu no dia 25 de fevereiro de 779 e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Mas, ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando de sua canonização, em 893, o seu corpo foi encontrado ainda intacto. Além disso, das pedras do sepulcro brotava um fluído de aroma suave, como um óleo fino, fato que se repetiu sob o altar da igreja onde o corpo foi colocado.

Nesta mesma cerimônia, algumas relíquias da Santa foram enviadas para a França do Norte, onde o rei Carlos III, o Simples, havia construído no seu palácio de Atinhy, uma igreja dedicada a Santa Valburga. O seu culto, em 25 de fevereiro, se espalhou rápido, porque o óleo continuou brotando. Atualmente é recolhido em concha de prata e guardado em garrafinhas distribuídas para o mundo inteiro. Os devotos afirmam que opera milagres.



Santo Tarásio

 
O menino Tarásio nasceu em 730, em Constantinopla, então capital do Império Romano e era filho do prefeito dessa cidade. Cresceu recebendo educação cristã, recheada por vasta cultura literária. Ao se formar, foi nomeado chanceler pelo imperador Constantino VI.

Tarásio tinha muito prestígio na corte, tanto pelo seu saber como pelas virtudes cristãs. Apesar do luxo e da vida desregrada da nobreza, conseguia se manter ligado aos padrões cristãos de uma existência voltada para a caridade e fé. Assim, por intervenção da imperatriz Irene, que era muito devota, foi nomeado patriarca de Constantinopla. Mas, para aceitar, Tarásio impôs suas condições. Ele queria combater firmemente a heresia iconoclasta, que já motivara vários sínodos da Igreja e fora repudiada em todos. A discussão girava em torno das imagens sagradas das igrejas. Os rebeldes consideravam sua existência como idolatria e queriam seu fim nos templos. Porém, Tarásio, assim como o Papa Adriano I e todos os doutores e bispos da Igreja, defendia o culto e a veneração nas igrejas.

Para os católicos, não há adoração à estátua e sim uma reverência à memória dos santos, suas obras e sua santidade manifestadas na vida terrena, exemplo a ser seguido pelos fiéis. Por isso, não se trata de idolatria.Tarásio foi um dos que exigiu um concílio, o de Nicéia de 787, para esclarecer o impasse, de modo que as imagens pudessem permanecer. Com esse seu trabalho de conscientização, a heresia foi banida em definitivo das discussões da Igreja.

O trabalho de Tarásio não se resumiu só a esta grande obra. Fundou um mosteiro e abriu um hospital e vários abrigos para os pobres, que ele recebia à sua mesa como convidados, servindo ele próprio um por um. Fazia questão de dar exemplo e suas atitudes diárias eram todas condizentes com o que pregava, com relação à integridade da fé e a pureza dos costumes. Por exemplo, quando o imperador pretendia tornar oficial uma relação fora do casamento que tinha com uma cortesã, Tarásio se opôs firmemente, sendo ameaçado de morte por Constantino VI, que pretendia conseguir da Igreja o divórcio. Entretanto, este patriarca tinha o Papa e todos os bispos do Oriente e do Ocidente à seu lado. O imperador acabou morrendo antes de transformar a ameaça em condenação real. Assim, pôde dirigir seu rebanho em paz, por muitos anos, da forma como gostava, com mão suave, firme e segura.

Tarásio morreu aos setenta e seis anos, no ano 806 e foi sepultado no "Santuário de todos os mártires" do convento por ele fundado em Bosforo, estreito que separa a Europa da Ásia.



Domenico Lentine
 

Domenico Lentine foi um simples e feliz sacerdote, que nasceu, viveu e morreu na cidade de Lauria, no sul da Itália. Último dos cinco filhos do casal Macário e Rosália, camponeses muito pobres, Domingos nasceu no dia 22 de novembro de 1770.

Resolveu ser padre aos catorze anos, após a morte de sua mãe. Em 1790, aos vinte anos de idade, ingressou no Seminário de Policastro, na cidade vizinha. Como não tinha recursos foi patrocinado por um grupo de padres da região.Quatro anos depois, foi ordenado sacerdote e retornou para Lauria. Lá serviu o ministério sacerdotal da paróquia de São Nicolau e foi professor do ensino primário.

Padre Domenico se revelou um eloqüente sacerdote cujos sermões eram ouvidos e seguidos por todos os paroquianos. Sabia como chegar à alma daqueles camponeses humildes e desprovidos pela sorte. Mas o que mais impressionava era seu exemplo de vida cristã, pois fazia tudo aquilo que dizia e pregava o Evangelho.

Muitas vezes padre Domenico era visto nas estradas, entregando aos pobres não só seus sapatos, mas as próprias roupas, ficando apenas com sua veste de sacerdote. A fidelidade a Cristo o fez também um confessor muito requisitado pela população, pela elite e pelos bispos das regiões que vinham em busca de suas palavras e conselhos sacerdotais.

Em 1799, vieram os tempos das revoluções e contra-revoluções naquela região, inclusive com ocupações dos franceses. A cidade de Lauria ficou totalmente destruída, os fieis se dispersaram e a igreja de São Nicolau ficou em ruínas. Assim que a paz voltou a reinar na região, padre Domenico passou a reconstruir a paróquia de São Nicolau. Não era apenas reerguer as paredes da igreja, teria de recolocar os fiéis no verdadeiro caminho da vida e da fé cristã, que muitos haviam abandonado.

Ele falava, ensinava, confessava, pregava o Evangelho. Praticava também duríssimas penitências, que o fizeram parecer "a sombra do anjo" que caminhava pelas estradas de Lauria, socorrendo os pobres e famintos, os doentes e abandonados.Nunca se incomodou com as ironias, pois mais valiam as mentes que se conseguia abrir ao Evangelho de Cristo com o seu exemplo de vida penitente e dedicada a Deus para o perdão dos nossos pecados. Padre Domenico tinha o dom da cura, da clarividência dos pensamentos e corações. Ainda em vida intercedia em muitas graças de cura ganhando fama de santo.

Domenico Lentinie morreu no dia 25 de fevereiro de 1828, em Lauria, Itália. Seus funerais duraram sete dias, durante os quais muitas graças foram alcançadas, causando forte comoção popular. Sepultado na igreja da paróquia de São Nicolau continua sendo venerado pela população de Lauria.

Padre Domenico Lentine foi beatificado em 1997, pelo papa João Paulo II, que decretou o dia 25 de fevereiro para suas homenagens e festa litúrgica.

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Santo do dia 24 de fevereiro

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Santo Sérgio
 

Sérgio, mártir da Cesarea, na Capadócia, por muito pouco não se manteve totalmente ignorado na história do cristianismo. Nada foi escrito sobre ele nos registros gregos e bizantinos da Igreja dos primeiros tempos. Entretanto, ele passou a ter popularidade no Ocidente, graças a uma página latina, datada da época do imperador romano Diocleciano, onde se descreve todo seu martírio e o lugar onde foi sepultado.

O texto diz que no ano 304, vigorava a mais violenta perseguição já decretada contra os cristãos, ordenada pelo imperador Diocleciano. Todos os governadores dos domínios romanos, sob pena do confisco dos bens da família e de morte, tinham de executá-la. Entretanto alguns, já simpatizantes dos cristãos, tentavam em algum momento amenizar as investidas. Não era assim que agia Sapricio, um homem bajulador, oportunista e cruel que administrava a Armênia e a Capadócia, atual Turquia.

A narrativa seguiu dizendo que durante as celebrações anuais em honra do deus Júpiter, Sapricio, estava na cidade de Cesarea da Capadócia, junto com um importante senador romano. Num gesto de extrema lealdade, ordenou que todos os cristãos da cidade fossem levados para diante do templo pagão, onde seriam prestadas as homenagens àquele deus, considerado o mais poderoso de todos, pelos pagãos. Caso não comparecessem e fossem denunciados seriam presos e condenados à morte.

Poucos conseguiram fugir, a maioria foi ao local indicado, que ficou tomado pela multidão de cristãos, à qual se juntou Sérgio. Ele era um velho magistrado, que há muito tempo havia abandonado a lucrativa profissão para se retirar à vida monástica, no deserto. Foi para Cesarea, seguindo um forte impulso interior, pois ninguém o havia denunciado, o povo da cidade não se lembrava mais dele, podia continuar na sua vida de reclusão consagrada, rezando pelos irmãos expostos aos martírios. A sua chegada causou grande surpresa e euforia, os cristãos desviaram toda a atenção para o respeitado monge, gerando confusão. O sacerdote pagão que preparava o culto ficou irado. Precisava fazer com que todos participassem do culto à Júpiter, o qual, segundo ele, estava insatisfeito e não atendia as necessidades do povo. Desta forma, o imperador seria informado pelo seu senador e o cargo de governador continuaria com Sapricio. Mas, a presença do monge produziu o efeito surpreendente de apagar os fogos preparados para os sacrifícios. Os pagãos atribuíram imediatamente a causa do estranho fenômeno aos cristãos, que com suas recusas haviam irritado ainda mais o seu deus.

Sérgio, então se colocou à frente e explicou que a razão da impotência dos deuses pagãos era que estavam ocupando um lugar indevido e que só existia um único e verdadeiro Deus onipotente, o venerado pelos cristãos. Imediatamente foi preso, conduzido diante do governador, que o obrigou a prestar o culto à Júpiter. Sérgio não renegou a Fé, por isto morreu decapitado naquele mesmo instante. Era o dia 24 de fevereiro. O corpo do mártir, recolhido pelos cristãos, foi sepultado na casa de uma senhora muito religiosa. De lá as relíquias foram transportadas para a cidade andaluza de Ubeda, na Espanha.
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Evangelho do dia 25 de fevereiro de 2011

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Ano A - Dia: 25/02/2011



Jesus fala sobre o divórcioLeitura Orante

Mc 10,1-12

Jesus saiu daquele lugar e foi para a região da Judéia que fica no lado leste do rio Jordão. Uma grande multidão se ajuntou outra vez em volta dele, e ele ensinava todos, como era o seu costume. Alguns fariseus, querendo conseguir uma prova contra ele, perguntaram:
- De acordo com a nossa Lei, um homem pode mandar a sua esposa embora?
Jesus respondeu com esta pergunta:
- O que foi que Moisés mandou?
Eles responderam:
- Moisés permitiu ao homem dar à sua esposa um documento de divórcio e mandá-la embora.
Então Jesus disse:
- Moisés escreveu esse mandamento para vocês por causa da dureza do coração de vocês. Mas no começo, quando foram criadas todas as coisas, foi dito: "Deus os fez homem e mulher. Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa." Assim, já não são duas pessoas, mas uma só. Portanto, que ninguém separe o que Deus uniu.
Quando já estavam em casa, os discípulos tornaram a fazer perguntas sobre esse assunto. E Jesus respondeu:
- O homem que mandar a sua esposa embora e casar com outra mulher estará cometendo adultério contra a sua esposa. E, se a mulher mandar o seu marido embora e casar com outro homem, ela também estará cometendo adultério.
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Evangelho do dia 24 de fevereiro de 2011

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Ano A - Dia: 24/02/2011



"Escândalo" contra os pequenosLeitura Orante

Mc 9,41-50

Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem der um copo de água a vocês, porque vocês são de Cristo, com toda a certeza receberá a sua recompensa.
Jesus continuou:
- Quanto a estes pequeninos que crêem em mim, se alguém for culpado de um deles me abandonar, seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no mar, com uma pedra grande amarrada no pescoço. Se uma das suas mãos faz com que você peque, corte-a fora! Pois é melhor você entrar na vida eterna com uma só mão do que ter as duas e ir para o inferno, onde o fogo nunca se apaga. [Ali os vermes que devoram não morrem, e o fogo nunca se apaga.] Se um dos seus pés faz com que você peque, corte-o fora! Pois é melhor você entrar na vida eterna aleijado do que ter os dois pés e ser jogado no inferno. [Ali os vermes que devoram não morrem, e o fogo nunca se apaga.] Se um dos seus olhos faz com que você peque, arranque-o! Pois é melhor você entrar no Reino de Deus com um olho só do que ter os dois e ser jogado no inferno. Ali os vermes que devoram não morrem, e o fogo nunca se apaga.
- Pois todas as pessoas serão purificadas pelo fogo, assim como os sacrifícios são purificados pelo sal. O sal é uma coisa útil; mas, se perder o gosto, como é que vocês poderão lhe dar gosto de novo? Tenham sal em vocês mesmos e vivam em paz uns com os outros.
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Santo do dia 23 de fevereiro

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23 de fevereiro

Santo Policarpo de Esmirna
 

Nascido em uma família cristã da alta burguesia no ano 69, em Esmirna, Ásia Menor, atual Turquia. Os registros sobre sua vida nos foram transmitidos pelo seu biógrafo e discípulo predileto, Irineu, venerado como o "Apóstolo da França" e sucessor de Timóteo em Lion. Policarpo foi discípulo do apóstolo João, e teve a oportunidade de conhecer outros apóstolos que conviveram com o Mestre. Ele se tornou um exemplo íntegro de fé e vida, sendo respeitado inclusive pelos adversários. Dezesseis anos depois, Policarpo foi escolhido e consagrado para ser o bispo de Esmirna para a Ásia Menor, pelo próprio apóstolo João, o Evangelista.

Foi amigo de fé e pessoal de Inácio Antioquia, que esteve em sua casa durante seu trajeto para o martírio romano em 107. Este escreveu cartas para Policarpo e para a Igreja de Esmirna, antes de morrer, enaltecendo as qualidades do zeloso bispo. No governo do papa Aniceto, Policarpo visitou Roma, representando as igrejas da Ásia para discutirem sobre a mudança da festa da Páscoa, comemorada em dias diferentes no Oriente e Ocidente. Apesar de não chegarem a um acôrdo, se despediram celebrando juntos a liturgia, demonstrando união na fé, que não se abalou pela divergência nas questões disciplinares.

Ao contrário de Inácio, Policarpo não estava interessado em administração eclesiástica, mas em fortalecer a fé do seu rebanho. Ele escreveu várias cartas, porém a única que se preservou até hoje foi a endereçada aos filipenses no ano 110. Nela, Policarpo exaltou a fé em Cristo, a ser confirmada no trabalho diário e na vida dos cristãos. Também citou a Carta de Paulo aos filipenses, o Evangelho, e repetiu as muitas informações que recebera dos apóstolos, especialmente de João. Por isto, a Igreja o considera "Padre Apostólico", como foram classificados os primeiros discípulos dos apóstolos.

Durante a perseguição de Marco Aurélio, Policarpo teve uma visão do martírio que o esperava, três dias antes de ser preso. Avisou aos amigos que seria morto pelo fogo. Estava em oração quando foi preso e levado ao tribunal. Diante da insistência do pro cônsul Estácio Quadrado para que renegasse a Cristo, Policarpo disse: "Eu tenho servido Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Redentor? Ouça bem claro: eu sou cristão"! Foi condenado e ele mesmo subiu na fogueira e testemunhou para o povo: "Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos". Mas a profecia de Policarpo não se cumpriu: contam os escritos que, mesmo com a fogueira queimando sob ele e à sua volta, o fogo não o atingiu.

Os carrascos foram obrigados a matá-lo à espada, depois quando o seu corpo foi queimado exalou um odor de pão cosido. Os discípulos recolheram o restante de seus ossos que colocaram numa sepultura apropriada. O martírio de Policarpo foi descrito um ano depois de sua morte, em uma carta datada de 23 de fevereiro de 156,enviada pela igreja de Esmirna à igreja de Filomélio. Trata-se do registro mais antigo do martirológio cristão existente.




Rafaela Ybarra
 
Rafaela nasceu no dia 16 de janeiro de 1843, em Bilbao, Espanha, no seio da tradicional família cristã Ybarra, da alta burguesia local. De personalidade serena e afável teve a infância e adolescência felizes, recebendo uma sólida formação humana e religiosa, de acordo com os costumes da época.

Aos dezoito anos se casou com o engenheiro João Vilallonga, com quem teve sete filhos. Mas, a morte trágica da sua irmã e do cunhado, fez o casal assumir os cinco sobrinhos como seus próprios filhos. Rafaela soube conciliar sua obrigação familiar com uma vida cheia de caridade e riqueza espiritual.

Em pleno século XIX, a Espanha vivia um período conturbado, com o povo sofrendo severas privações provocadas pela Revolução Industrial, que se desencadeara no mundo. A grande população rural, principalmente a de jovens, se sentia acuada e era seduzida pelos novos pólos industriais que surgiam. Bilbao não foi uma exceção, atraindo uma legião deles, que buscavam uma melhor condição de vida. A este fato, Rafaela se manteve alerta. Sua situação social não foi um obstáculo para esta sensibilidade, ao contrário, tinha consciência dos perigos que a capital produzia, como a privação, exploração e marginalização.

Com esta preocupação e neste campo realizou seu apostolado, de modo tão amplo, que nem mesmo depois de sua morte se sabia exatamente até onde poderia ter chegado. Colocou à distribuição das obras assistenciais todo o seu dinheiro e suas energias: recolhia as jovens que buscavam trabalho e depois de arranjar-lhes as colocações, as mantinham abrigadas sob seus cuidados até que tivessem uma profissão, com emprego e moradia dignos.

Cultivando o contato com Deus, através da oração, no amor ao próximo e na caridade para com todos; despertou e alicerçou as bases para a fundação de um novo instituto religioso. Ao mesmo tempo em que não descuidou da sua vida familiar, se dedicou a uma vida intensa de apostolado, atuando em todas as obras assistenciais que eram criadas em Bilbao. Entretanto, nunca abandonou seu sonho, ao contrário, solidificou muito bem o fundamento e elaborou as Regras, sob a orientação do bispo de sua diocese.

No final de1894, junto com três jovens religiosas, assumiram o trabalho de "mães e educadoras" das meninas e jovens que necessitavam de ajuda naqueles anos tão difíceis. A missão se assemelhou a dos "Anjos da Guarda", cujo nome tomou para sua fundação e cujas atitudes foram imitadas. Em 1897, a Congregação dos Santos Anjos da Guarda estava criada e dois anos depois aprovada pelo Vaticano, sendo a Casa Mãe em Bilbao, o modelo. Nesta ocasião, tentou se tornar uma religiosa, mas graves problemas a impediram.

Depois de padecer uma longa enfermidade, morreu em 23 de fevereiro de 1900, aos cinqüenta e sete anos. A santidade de sua vida foi reconhecida pela Igreja. O Papa João Paulo II, a beatificou em 1984, nesta ocasião as Irmãs se encontravam em toda a Espanha, Itália e América Latina. A fundadora recebe as homenagens no dia de sua morte.

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Evangelho do dia 23 de fevereiro de 2011

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Ano A - Dia: 23/02/2011



Quem não é contra nós é por nósLeitura Orante

Mc 9,38-40

João disse:
- Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo.
Jesus respondeu:
- Não o proíbam, pois não há ninguém que faça milagres pelo poder do meu nome e logo depois seja capaz de falar mal de mim. Porque quem não é contra nós é por nós.
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

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TODA 3ª SEXTA-FEIRA DO MÊS HAVERÁ REUNIÃO DE BATIZADOS E TODO 3º DOMINGO HAVERÁ BATIZADOS. CASO OCORRA MUDANÇAS, COMUNICAMOS.
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 novena da festa de Santa Luzia 2010 na igreja matriz em reforma


 lateral do Altar onde ficará a Imagem de Santa Luzia (celebração da festa de Santa Luzia 2010)


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FORMULÁRIO DE CONTATO

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Evangelho do dia 22 de fevereiro de 2011

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Ano A - Dia: 22/02/2011



Quem vocês dizem que eu sou?

Mt 16,13-19
Leitura Orante
Jesus foi para a região que fica perto da cidade de Cesaréia de Filipe. Ali perguntou aos discípulos:
- Quem o povo diz que o Filho do Homem é?
Eles responderam:
- Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum outro profeta.
- E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? - perguntou Jesus.
Simão Pedro respondeu:
- O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo.
Jesus afirmou:
- Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu. Portanto, eu lhe digo: você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu.
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Santo do dia 21 de fevereiro

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21 de fevereiro

Santo Pedro Damião


Pedro nasceu em Ravena, em 1007. Teve uma infância muito sofrida, ficou órfão muito cedo e foi criado de forma improvisada pelos irmãos que eram em grande número. Mesmo assim, o irmão mais velho, Damião, acabou por se responsabilizar sozinho por seus estudos. Estudou em Ravena, Faenza e Pádua e depois de ter ensinado em Parma, ingressou no mosteiro camaldulense de Fonte Avelana, na Úmbria, que se tornou o centro de suas atividades reformadoras. Pedro, em retribuição à seu irmão Damião, assumiu também o seu nome ao se ordenar sacerdote.

Pedro Damião, aos vinte e um anos, então na Ordem Camaldulense, por seus méritos logo tornou o superior diretor. As regras da Ordem já eram duras, mas ele as tornou mais rígidas ainda. Passou a criticar severamente conventos onde não havia pobreza e sua influência se estendeu por mosteiros da Itália e da França, entre eles Montecassino e Cluny, que passaram a seguir seus conceitos. Com seu reformismo, trabalhou incansavelmente para devolver à vida religiosa seu sentido de consagração total a Deus, na austeridade da solidão e da penitência. 



Pedro Damião era um sacerdote contemplativo, de vida simples, adepto à vida monástica e desse modo singular atacava o luxo dos cardeais. Citava os apóstolos Pedro e Paulo como exemplos, pois percorreram o mundo para evangelizar, sendo magros e andando descalços, ou seja, para levar a Palavra de Deus, era necessário sobretudo se despojar dos apegos materiais. Foi desse modo que solidificou a austeridade religiosa e como viveu toda sua existência terrena. 


Seu trabalho não parou aí. Havia, na época, a venda de títulos, funções e cargos da Igreja, como se fazia com os títulos feudais. A essa troca de favores se deu o nome de simonia clerical. O ato de comprar ou vender benesses espirituais, era antigo e esse nome deriva de Simão, o Mago, que procurou comprar dos Apóstolos graças espirituais. Dessa forma, cargos da Igreja acabavam ocupados por pessoas despreparadas e indignas que se rebelavam contra a disciplina exigida deles, principalmente com relação ao celibato. 


A Igreja, assim dilacerada, vitimada pelas discórdias e cismas, tinha necessidade de homens cultos e austeros como padre Pedro Damião. Por isso, ele foi chamado à Santa Se para auxiliar nesses combates. Esteve ao lado de seis papas, como viajante da paz, e em particular colaborou com o cardeal Hildebrando, o grande reformador que se tornou o Papa Gregório VII. 

Pedro Damião após várias peregrinações à cidade de Milão, à França e à Alemanha, se tornou cardeal e foi designado para a diocese de Óstia. Seus escritos, após a sua morte, prosseguiram doutrinando religiosos importantes. Aos poucos, a situação da Igreja foi se normalizando. Já velho, foi enviado à Ravena para recompor a questão do antipapa. Morreu em 1072, na cidade italiana de Faenza, quando voltava de uma missão de paz. 


A fama de sua santidade em vida se cristalizou junto aos fiéis, que então passaram a venerá-lo como santo. Em 1828 o papa Leão XII declarou Santo Pedro Damião e o proclamou também doutor da Igreja, por seus numerosos escritos teológicos e pela incansável e eficiente atuação para a unidade da Santa Mãe, a Igreja Católica de Roma.
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ESTAGIÁRIO

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 No atual momento não há nenhum estagiário na Paróquia Santa Luzia.

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

TV PASCOM

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MOVIMENTOS

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Terço dos Homens
Terço das Crianças
Terço das Mulheres
Terço da Juventude
Apostolado da Oração
Mães Cristãs
Mãe Rainha
Movmento da Chama do Amor
Renovação Carismática
Cursilho de Cristandade
Encontro de Casais com Cristo
Encontro de Jovens com Cristo
Infância e Juventude Missionária
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Multimídia

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SUA HISTÓRIA

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A história da paróquia de Santa Luzia está permeada pela história da conquista do interior da Paraíba.

Sob o regime da colonização portuguesa, as terras do Vale do Sabugí foram doadas a sertanistas como Matias Vidal de Negreiros, o qual não estabeleceu, pelo que se sabe, moradia para povoar a região ainda no início do século XVIII. Junto a região norte do atual município, um outro teria habitado a região da Cachoeira do Angá ou Ingá, fazendo sua doação a um terceiro o qual haveria de estabelecer residência e fazenda. Foi o português Geraldo Ferreira Neves que plantou moradia junto ao riacho das Marias Pretas e construiu casa de fazenda e currais de gado. Seu falecimento aconteceria ainda quando construíra família, o que possibilitou a um sobrinho seu, homônimo e herdeiro de suas terras que compreendiam os sítios Tamanduá, São Domingos, Santo Antônio, Santa Luzia, Picotes e Olho D’água Grande. Este, Geral do Sobrinho, ainda adicionara a sua extensa propriedade a sesmaria de trÊs léguas junto ao riacho do Saco.

Em 10 de fevereiro de 1756 o português Geraldo Sobrinho fez doação de meia légua de suas terras, entre os riachos Marias Pretas e Saco (não havia ainda nenhum dos dois açúdes que banham a cidade) para que fosse construída uma capela em honra a Virgem e Mártir Santa Luzia, o que teria sido ainda um pedido de seu tio, havendo de os herdeiros terem que mantê-la com uma contribuição de 6 mil réis.

Sem nenhuma evidência de como seria a primitiva capela, acreditamos que segundo as dimensões ela não seria de grande porte, já que a região só veio a desenvolver-se como povoado já no século XIX. Entretanto, todas as bibliografias consultadas (no final estão enunciadas) apontam o ano de 1773 como marco inicial para a construção da igreja de Santa Luzia.

A partir das datações contidas, inicialmente pertencemos a Paróquia de Santana de Caicó - RN, ainda como capela. Em alguns dos seus livros de batismo e casamento há o deslocamento de pessoas que residiam no sítio Santa Luzia para casarem-se e serem webatizados naquela matriz. A partir de 1788, com a criação da Paróquia de Nossa Senhora da Guia de Patos - PB, deixaríamos oficialmente de estarmos ligado àquela freguesia, não deixando, entretanto, os laços familiares, afetivos e religiosos que até hoje nos projetam aquela, hoje, diocese riograndense sob a proteção de Senhora Santana.

Tendo havido o desenvolvimento e sob os moldes do Segundo Reinado, quando ainda havia relações amistosas da Igreja e Estado, o povoado de Santa Luzia do Sabugí foi elevado a categoria de Freguesia (o que corresponde hoje a Paróquia) de Santa Luzia, por força de lei provincial no 14 de 06 de outubro de 1857, sancionada pelo então presidente da província da Parahyba do Norte, Dr. Manoel Clementino Carneiro da Cunha.

A igrejinha recebeu reparos entre os anos de 1872 e 1873, ou seja, logo depois da elevação do distrito a categoria de Vila de Santa Luzia do Sabugí, na época do paroquiato de Padre Manoel Tertuliano, o qual fez o aumento da igreja, a ereção das torres, além da construção da primeira casa paroquial, localizada onde está hoje o salão paroquial e a residência ao lado. Ali também haveria de ter sido construída a primeira casa da fazenda do português Geraldo Ferreira Neves.

Logo depois, no paroquiato do padre Jovino Machado, houve o ornato interno e externo com cal, feito o forro, as tribunas laterais, o côro e o piso da matriz. Os sinos da matriz, conhecidos pelos seus belos tons e sequências de toques modificados segundo a festa ou acontecimento da Igreja ou cidade, foram comprados nesta época de seu paroquiato além do material utilizado ainda hoje pela Irmandade do Santíssimo Sacramento: a cruz processional, as tochas, vestes de bênção e hostensório. 

Foi nosso primeiro pároco o Padre Manuel Cordeiro da Cruz até o fim do ano de 1857. O mesmo foi antecedido por capelões que por essa paróquia fizeram seus primeiros serviços de acompanhamento e semeadura da fé cristã. Foram capelões os seguintes sacerdotes:

Teixeira 1842
Antônio Dantas Correia de Góes 1842-1850
Vicente Xavier de Farias 25/11/1850 a 17/06/1852
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Reforma da Igreja Matriz 17-02-11

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Parte interna da Matriz

Novo Altar da Matriz ainda em construção

Réplica do antigo Altar de Santa Luzia no lado direito, onde ficará a Imagem da nossa Padroeira

Réplica do antigo Altar de Santa Luzia no lado esquerdo

Piso superior

Piso superior 

Entrada da Crípta

Crípta - visão dos túmulos

Crípta - lugar onde ficará as imagens de N. Sra. das Dores e Nosso Senhor Morto

Crípta - Ossário

Entrada Capela do Santíssimo na lateral da Igreja Matriz

Acesso ao piso superior da matriz

Altar da capela do Santíssimo

Detalhes na parede da Capela do Santíssimo

Visão da parte interna da Matriz

Lado esquerdo do Altar

Lado direito do Altar

Lateral da Igreja

Acesso ao piso superior - interno

Escada para o piso superior
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